RFID: 25 estudos de caso de varejistas, o que podemos aprender?
Conteúdo original – 16 de agosto de 2025
Escrito por Colin Peacock
Nosso grupo de trabalho sobre RFID pesquisa e promove a colaboração no uso de RFID há mais de 20 anos. A pesquisa que publicamos pode ser acessada gratuitamente clicando aqui (em inglês).
Com a ajuda da IA, realizamos recentemente uma meta-análise de 25 varejistas, onde todos implementaram RFID em suas lojas. A lista inclui Walmart, Decathlon, M&S, Inditex e outros.
Fizemos três perguntas a cada um dos 25: primeiro, como seu programa de RFID se conectava e apoiava suas prioridades corporativas; segundo, perguntamos como eles implementavam RFID em seus negócios e, por fim, questionamos sobre alguns fatos sobre seu programa que ajudariam outros varejistas a articular um "tamanho do prêmio" para seus negócios.
Aqui estão os resultados.
#1) Conexão RFID com objetivos corporativos
Promessa omnicanal: "Compre em qualquer lugar, entregue em qualquer lugar" (BOPIS, entrega na loja, corredor infinito) baseada na disponibilidade confiável em cada item (por exemplo, Macy's, Nordstrom, Carter's, Inditex). Esses varejistas enquadraram o RFID como um objetivo de experiência do cliente e crescimento de receita, não apenas como tecnologia operacional.
Venda a preço integral e margem: Melhor disponibilidade na prateleira e vendas precisas de última unidade reduziram as reduções de preço (Inditex, M&S, Nike).
Eficiência do modelo operacional: Contagens mais rápidas, reposição automatizada e transferência do tempo da equipe do estoque para o atendimento (Stadium, Superdry, Lululemon).
Controle de risco e marca: Prevenção de perdas e defesa contra falsificação/autenticidade em artigos de luxo/óculos (Burberry, Prada, Luxottica).
Sustentabilidade/circularidade: Menor superprodução e suporte para modelos de revenda/conserto (H&M, Decathlon, Adidas, Mulberry).
# 2) Padrões de execução RFID mais comuns
Etiquetagem na origem (EPC/RFID) na fabricação para garantir a rastreabilidade do berço à loja.
Contagens de ciclo semanais/diárias com dispositivos portáteis; portais/túneis fixos nas entradas/saídas do centro de distribuição.
Plataformas de estoque em nuvem integradas com ERP/OMS (por exemplo, Nedap iD Cloud, SML Clarity, TrueVUE) para criar uma visualização única do estoque quase em tempo real.
Camadas de atendimento ao cliente, quando relevante: autoatendimento (Decathlon, River Island), reconhecimento/conteúdo de provadores (H&M, Mango) e narrativa experiencial (Burberry, Deckers).
# 3) Resultados "concretos" que outros varejistas podem esperar
Precisão do estoque: De 60%-75% a 95%-99% (River Island, Lululemon, Carter’s, C&A, M&S).
Velocidade/produtividade da contagem: 5 –10 vezes mais rápida; por exemplo, 30 mil itens em duas horas; redução de tempo de equipe de cerca de 40% em alguns programas.
Vendas/disponibilidade: Aumento de vendas de em torno de 5% a 8% atrelado à disponibilidade; venda de última unidade desbloqueada (Macy's, H&M).
Confiabilidade omnicanal: Menos cancelamentos, SLAs de retirada/envio da loja mais rápidos (Nordstrom, Target, Carter's).
Perda/autenticidade: Insights sobre furtos em nível de item; dissuasão de falsificações em artigos de luxo/óculos.
A limitação dessa análise é que ela só pode se basear no que está disponível na internet para que o Chat GPT "processe" e, efetivamente, no que aconteceu ou já está acontecendo.
Dito isso, as conclusões coincidem com o conhecimento que adquirimos no grupo de trabalho sobre como implementar um programa de RFID no varejo. É impressionante que o escopo dos programas de RFID para a maioria dos varejistas dessa amostra permaneça na própria loja, e não nos Centros de Distribuição ou de atendimento, ou talvez no consumidor.
Talvez seja aí que resida o crescimento futuro do RFID. Se você quiser ver a pesquisa original e o Chat GPT de 300 palavras gerado para cada um dos 25 varejistas, envie um e-mail para colin@ecrloss.com.
