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Abordagem segura a suspeitos evita dor de cabeça a varejista

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Vira e mexe a imprensa traz à tona histórias de abordagens a atitudes suspeitas no varejo que terminam de maneira trágica. De Norte a Sul do país, os tristes episódios “queimam” a imagem e, consequentemente, a reputação dos varejistas. Por isso, uma abordagem segura pode evitar transtornos à empresa.

 

Para uma abordagem segura a suspeitos fica sempre a dúvida: como fazê-la sem causar constrangimentos ou que venha a gerar problemas para o varejista? Dependendo de como ela é realizada, uma coisa é certa. Ela pode, sim, prevenir perdas, mas também culminar em uma ação judicial por danos morais. É importante lembrar que há três tipos de furtantes: ocasional, impulsivo e o contumaz.

 

Alguns detalhes para uma abordagem segura são fundamentais. Os profissionais do time de segurança e/ou prevenção de perdas devem observar atentamente ao suspeito. Não perdê-lo de vista e somente fazer a abordagem, em caso de necessidade, após a saída da loja são fatores essenciais. Trocando em miúdos, é preciso ter 100% de certeza da ocultação do produto, caso contrário a acusação pode ser infundada e resultar em sérias consequências, e claro, em vários tipos de perdas (de imagem, financeira, por exemplo).

 

Abordagem segura não deve ser confundida com desrespeito

 

Em artigo publicado no portal Consultor Jurídico, o trio de advogados Rafael Villac, Vicente de Carvalho e Rodrigo Giordano de Castro diz que a segurança de um estabelecimento comercial não pode ser confundida com desrespeito ao consumidor. Mas algumas atitudes suspeitas, como olhar demasiadamente para os lados, bolsa ou sacolas grandes e nervosismo aparente, podem levantar mais atenção da equipe de segurança do varejista.

 

Há também a abordagem proativa, quando o colaborador demonstra que está atento às atitudes do suspeito, oferecendo-lhe alguma ajuda, algum serviço da loja e dialogando de forma proativa junto ao cliente. De qualquer forma, toda abordagem deve ser discreta. É importante orientar todos os funcionários da loja, desde os gerentes aos seguranças, sobre o cuidado que se deve tomar nessas situações, evitando a ocorrência de constrangimento, fato que, se não impedir a propositura de ação judicial por um consumidor oportunista, provavelmente se reverterá em decisão favorável ao estabelecimento comercial.

 

Investir em tecnologia também é fundamental

 

Tanto os furtos praticados por empregados quanto aqueles por consumidores representam prejuízos, não raras vezes, de valores significativos. Por esse motivo, o varejo começou a elevar o investimento em artefatos tecnológicos, como barreiras eletrônicas, câmeras e etiquetas antifurto, de forma a evitar ou minimizar as perdas.

 

Câmeras posicionadas estrategicamente em locais de alto ou baixo fluxo, locais de exposição de produtos de alto custo, ou de concentração de mercadorias ajudam a inibir a ação de criminosos. Afinal, é a falta de vigilância, dentre outras vulnerabilidades, que faz com que um local seja mais ou menos atraente para a prática de assaltos.

 

Mas uma vigilância sólida se faz também com ferramentas como antenas antifurto, etiquetas eletrônicas, botões de pânico e, não menos importante, com comunicação. Uma equipe de loja envolvida e atenta, e não somente a equipe de de segurança que se comunica pode fazer a diferença, já que amplia o alcance de medidas de contenção.

 

A prevenção de perdas é um trabalho em conjunto, com pessoas que necessitam estar conectadas. Uma nova ferramenta que pode ser interessante, por exemplo, pode ser as de reconhecimento facial, no sentido de facilitar a identificação de criminosos procurados.

 

Treine os seus colaboradores constantemente

 

Como diz o trio de advogados Villac, Carvalho e Castro, ao investir em tecnologia antifurto, o empresário deve estar ciente de que não basta fazê-lo em novos mecanismos de proteção se não houver um treinamento adequado para abordagem de seus clientes em situações de alarme. Por isso, mais do que investir em tecnologia antifurto, as redes de varejo devem investir em treinamentos específicos dos funcionários para o trato com o consumidor.

 

Ter profissionais bem qualificados trabalhando com você é, sem dúvida alguma, um grande trunfo que o negócio pode ter. Afinal, são eles que fazem a sua loja funcionar e colocam em prática as suas ideias.

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